Dizem que somos as escolhas que fazemos. Devemos fazer as escolhas corretas. Mas como fazer as escolhas corretas se, quando paramos para pensar, não sabemos o que é certo e o que é errado?
Como pode alguém fazer a escolha errada, querendo o que é certo? E como é possível que não se saiba distinguir o certo do errado?
O que será preciso fazer para sentimentos destrutivos sejam removidos de um coração que quer se refazer? Diariamente sobrevivemos e aceitamos que, ao fim de cada dia, no dia a seguir recomece-se todas nossas lutas e batalhas. O que fazer quando lutamos todos os dias o mesmo combate que não nos leva a nada? Por que abandonamos um finado vivo em nossa vida, em nossas atitudes e prosseguimos sem o peso extra na bagagem, mas ele ainda insiste em nos atormentar de forma sobrenatural? Controlando nossas atitudes, mantemos nossa dignidade, mas como lidar com os sentimentos involuntários?
O que será preciso fazer com pessoas que atravessam nosso caminho como um nuvem negra, pesada e úmida, que no começo anuncia a chuva, a vida, a colheita, mas no final, em todo seu excesso, sufoca, afoga, mata? A educação é a pior armadilha que a sociedade nos impõe, pois somos obrigados a ser polidos com pessoas que sequer mereceriam saber de nossa existência.
O que é preciso fazer quando não se aguenta mais? O que é preciso fazer quando não se quer comer, beber, sair, comprar, dançar, cantar, chorar, sorrir, orar, viver.... E quando se quer fazer tudo isso, mas não consegue? E quando a dor e mágoa que você carregou a vida toda, transforma-se em terrível preguiça de prosseguir e você não tem medo, nem receio de nada, mas também não tem expectativas e, finalmente, nem desejos?
Duvido que alguém tenha essas respostas...

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