quinta-feira, 15 de março de 2012

A melhor maneira de não se arrepender das coisas idiotas feitas é não fazê-las mais. Continuar a cometer os mesmos erros é ser idiotamente imbecil, agravando-se ainda mais, quando passa a ser falta de vergonha na cara!
A melhor maneira de não ser completamente idiota é não sendo completamente idiota!
"Uma hora todo mundo aprende" E só aprende se dando mal, mesmo que inúmeras vezes.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Tudo o que uma garota quase independente e sem carro precisa é de crédito no celular para ligar para o melhor amigo, para a mãe e para o namorado... Ela precisa ligar para o melhor amigo para garantir a carona de volta para casa após o término da festa. Ela precisa ligar para a mãe para que esta não se preocupe por não vê-la voltar no horário combinado. Ela precisa ligar para o namorado para avisar a ele que vai sair com as amigas, para que não corra o risco de ser flagrada indiscretamente por ele mesmo ou por algumas más línguas.


Quantas ilusões eu criei...

Agora as recapitulo, as rememoro, as revejo... Será que ainda é ilusão?

O que fazer com coisas que não se pode contar a ninguém?

AINDA BEM QUE NINGUÉM LÊ ESSA BOSTA!

Prosa mínima

Um ser indigno bateu à minha porta hoje!
Apareceu às 07 da matina, quando o alarme soou.
Voltou às 08h30 e perturbou meu sono letárgico, anestesiado.
Finalmente, às 11h47, invadiu meu pequeno cômodo habitável, quando abri a porta para entrar um vento, pois o calor está de matar.
Esse ser indigno chama-se Minha Consciência. E está sentado ao meu lado, enquanto vivo essa tarde de calor em Goiânia...
Pois é, eu não vivo em São Petersburgo. E sou uma estudiosa medíocre de Charles Baudelaire, pois nem lê-lo em francês eu sei...

Reencontrei o moço do violão. Reencontrei por muitas vezes. E agora vivo um encontro constante com ele. O bom dos encontros e reencontros é que eles quebram com a mesmice do cotidiano, e dão um novo ânimo de que os dias seguintes serão um pouco melhores, como novos encontros. O ruim é que sempre chegam as horas comerciais e dá a hora de ir embora, porque amanhã é um novo dia útil, e todos precisam fazer algo importante.
Estou na grande angústia aguardando acabar minha noite de encontro. Parece até que só consigo pensar nisso, em nenhuma outra coisa mais, por mais alegre que seja.
Não é insegurança, nem ciúmes, nem medo da morte... é a consciência do fim!

Detesto coisas mal resolvidas!

Minhas férias de verão

Existem coisas que não podemos negar... E em se tratando disso, quanto a mim, negar o inegável é uma indignidade sem tamanho. E como não me considero uma pessoa indigna, eu preciso reconhecer as coisas tais como elas são.
Eu sou uma pessoa sozinha. Sempre me senti assim porque sempre fui, nunca tive e nunca terei alguém, nessa terra, todo ele para mim. Muitas pessoas tem essa sorte, ou azar. Eu poderia ter tido o meu ex-marido, mas desisti dele antes que eu descobrisse que meu caminho é solitário mesmo. E nessas malditas voltas que o mundo tem dado, eu ainda tenho me arriscado a lutar contra o destino e contra essas forças superiores que nem a religião, nem a ciência e nem os ateus conseguiram explicar ainda: eu sou um ser humano solitário, sem ninguém para mim. Tenho bons companheiros e boas companheiras de dias, mas ainda sou um ser solitário.
Minha mãe me liga de vez em quando, meu pai nem isso. A grande utilidade do Facebook em minha vida é me manter ligada através de um chat aos meus dois irmãos e aos meus amigos mais próximos... esses amigos próximos moram a quilômetros de distância de mim e só os vejo em período letivo, na faculdade.
Tenho um namorado que me visita todos os dias, e são essas visitas que ainda dão um certo sentido à minha vida, pois ele ainda me lembra que sou um ser social. É um cara ótimo, legal, divertido, e me faz sorrir, tem um senso de humor impecável, e é um eterno apaixonado, mas não por mim...
E pelo mesmo motivo que não posso mudar minha natureza solitária, eu não posso mudar a natureza dessas pessoas que tem coisas mais importantes para amar que eu.
Entendo que as pessoas estão ligadas a alguma forma de transcendência, acho que não consigo abolir essa maneira de pensar da minha vida...
Enquanto fico nesse blá blá blá idiota e depressivo, tenho 3 artigos para serem entregues até o final dessa semana, mas meus dedos só conseguem reconhecer o quanto sou infeliz, e não o quanto sou inteligente... Até porque inteligência não serve para nada nesse mundo de seu deus! Eu queria mesmo era ser feliz! Trocaria toda minha formação cultural por uns minutos de felicidade antes de morrer. E queria morrer antes dos 30, porque viver é um tédio!