
- Insisto que você é a razão das minhas palavras! Lamento você não querer lê-las, senti-las, entendê-las como as expresso...
Depois de sua ida, ela voltou para si mesma e, foi nesse momento que ele a percebeu. Nenhum dos dois sabia o que fazer mas queriam-se um ao outro.
- Não sei como ainda faço parte disso, não sei como ainda posso me submeter a você...
O amor existia mas se manifestava de forma leviana. O que ambos queriam naquele momento era se beijar calorosamente, independentemente da presença dos outros ou das câmeras. Pudera o tempo parar para que eles se amassem loucamente naquele instante, sem pudores, sem previsão de fim, sem preocupação com o tempo e o espaço.
Um amor tão volúvel assim não deveria ser perdoado...
Ele ainda se sente mais forte que ela, mas ela é quem o domina. Ele cria a situação, ela dá continuidade. Os sentimentos existem graças a ela. É como se não existisse vida antes desse amor.
Chegará o dia em que esse amor vai se realizar em toda sua plenitude... A Humanidade não poderá esquecer o encontro entre Eros e Psiquê... O mundo não poderá ignorar o amor dos pais de Príapo...

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