domingo, 12 de abril de 2009


Assim declaro o meu amor: de forma louca, intensa, inteira, ocupando todo o espaço da foto e do verso, eu sou o verso! Entrego meu corpo, minha alma, minha vida, minha morte, minhas palavras... Assim como o meu amor, sou um poema em eterna construção e desconstrução... Feliz é quem dele desfruta e infeliz quem o perde! E me dou ao desfrute, não de alguém, mas de algo, do Amor e das palavras que por ele são geradas. E o meu amor é como uma leitura de poesia em corpo de voz, repleto de palavras sinceras, concretas, palpáveis, com cheiro, gosto, textura, forma e vida. E ele tinha duas opções ao nascer: acabar-se em si próprio ou acabar comigo. Ele escolheu a segunda opção, e todos os dias um novo verso se escreve, um novo amor eu conheço e mais um pedaço de mim se vai, e eu me acabo, e o amor acaba comigo, e os versos acabam comigo, mas eles se reconstróem em si mesmos.

Nenhum comentário: