
- Não! - a resposta saiu ríspida.. Não vou deixar de te amar, de te querer, de te desejar... Ainda olhar-te-ei todos os dias como se fosse meu. Isso está abstrato...
Ela estava inchada de amor, como grávida. O temor lhe achatava. Ela sabia que iria morrer. Ele não a compreendia.
- Você é a razão das minhas palavras. - Ela insistiu. Isso não vai parar.
Ele a olhava perplexo. Nunca a imaginara tão decidida, tão segura, tão amada. Ele percebeu que a amava o suficiente para merecer suas composições.
Ela sabia que se saísse, não voltaria. Ninguém é descartável, nem insubstituível.
A atmosfera que os envolvia era de confusão. As incertezas vieram à tona. Ela havia de dar o passo que precisava ser dado. Estaria condenada a sua própria vontade. Ela continuaria o que começou. Isso era realmente necessário? Era importante, mas não tanto quanto aquele olhar lento.
Ele seria esquecido? "O sorriso dela combina com seus grandes olhos". Ela vai embora para o bem dele. O bem dele é dor. Sem aquele sorriso ele entenderá o que é a subjetividade no quadro obscuro.
O amor é uma coisa. Nem sempre é preciso se realizar para ser amor. Ele num extremo, ela noutro. A linha reta os separa. Essa linha é o amor. O amor os separa. Eles sempre se amarão. Desde que o amor não se realize neles...
Ela estava inchada de amor, como grávida. O temor lhe achatava. Ela sabia que iria morrer. Ele não a compreendia.
- Você é a razão das minhas palavras. - Ela insistiu. Isso não vai parar.
Ele a olhava perplexo. Nunca a imaginara tão decidida, tão segura, tão amada. Ele percebeu que a amava o suficiente para merecer suas composições.
Ela sabia que se saísse, não voltaria. Ninguém é descartável, nem insubstituível.
A atmosfera que os envolvia era de confusão. As incertezas vieram à tona. Ela havia de dar o passo que precisava ser dado. Estaria condenada a sua própria vontade. Ela continuaria o que começou. Isso era realmente necessário? Era importante, mas não tanto quanto aquele olhar lento.
Ele seria esquecido? "O sorriso dela combina com seus grandes olhos". Ela vai embora para o bem dele. O bem dele é dor. Sem aquele sorriso ele entenderá o que é a subjetividade no quadro obscuro.
O amor é uma coisa. Nem sempre é preciso se realizar para ser amor. Ele num extremo, ela noutro. A linha reta os separa. Essa linha é o amor. O amor os separa. Eles sempre se amarão. Desde que o amor não se realize neles...

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